“Este fim de semana, os nossos professores do pré-escolar fizeram mais um vídeo para os alunos a dizer olá e para verem se estão todos bem em casa. Cada professor tem um canal próprio no Microsoft Stream e os comentários das crianças e dos pais têm sido fantásticos: “Olá, professor! Como está? Lembro-me muito bem de si!”
Nuno Moutinho, CEO da Escolaglobal, um grupo escolar privado em Portugal, fala sobre a mudança da instituição para a aprendizagem remota durante o confinamento em resultado da COVID-19, e como um projeto de transformação digital que começou em 2015 lhes deu uma vantagem inicial muito oportuna.
“O nosso projeto TeK.escolaglobal ajudou-nos a ser uma escola com prioridade ao ambiente digital”, explica Moutinho. “Trata-se de uma solução que permite interações individuais e que atualmente todos utilizam no dia a dia. Um ano depois da implementação, temos uma taxa de satisfação de 98% da parte dos pais, pelo que a adaptação foi muito fácil quando chegou a hora da verdade.”
A Escolaglobal fez a mudança para um modelo de aprendizagem totalmente remoto a 11 de março de 2020, uma semana antes de entrar em vigor o fecho das escolas decretado pelas autoridades públicas, sem qualquer complicação, um feito que o coordenador de STEAM, Diogo da Silva, se orgulha.
“Estabelecemos um plano integralmente digital em 24 horas para que o ensino pudesse continuar remotamente no dia seguinte”, afirma. “Claro que não podíamos saber que o projeto Tek.escolaglobal nos prepararia especificamente para esta situação. Mas já utilizávamos estas ferramentas, pelo que estávamos preparados quando os eventos se precipitaram.”
Mas a Escolaglobal tinha em vista mais do que apenas as aulas virtuais, uma vez que a nova infraestrutura também colocou à disposição dos alunos uma plataforma para partilharem vídeos e comunicarem facilmente durante o confinamento, o que os ajudou a estimular a vida social do dia a dia que este escola tanto preza.
Uma experiência de ensino única
Fundada em 1979, a Escolaglobal é um grupo de escolas privadas localizadas em três localidades de Santa Maria da Feira, em Portugal, que oferece aos alunos um ensino articulado desde o infantário até à universidade.
“O nosso lema é: do berço até à universidade”, afirma Moutinho. “Os alunos aprendem connosco desde os 4 meses até aos 18 anos de idade. Ficamos a conhecer verdadeiramente cada aluno individualmente, e eles a nós – somos como uma família.”
A escola adota uma abordagem holística à aprendizagem, o que a leva a estar sempre a inovar, e a procurar novas ferramentas e ideias que a ajudem a destacar-se das outras escolas.
“Para nós, os alunos vêm sempre em primeiro lugar”, acrescenta. “Em 2015, conseguimos alguns dos melhores resultados nos exames nacionais, mas não sentimos que os nossos alunos estivessem 100% satisfeitos. Precisávamos de oferecer mais competências que os ajudassem na preparação para o futuro.”
“Por isso, decidimos fazer a mudança para um ensino com primazia ao ambiente digital com uma solução de interações individuais do Microsoft 365.”
A transformação numa escola com primazia ao ambiente digital
Em 2020, o Microsoft 365 já tinha sido totalmente adotado pela Escolaglobal, o que permitiu transformar as vidas diárias dos alunos e dos professores.
O Microsoft Teams é atualmente o principal canal de comunicação da escola, onde os alunos colaboram e através do qual enviam facilmente os seus projetos, e onde os professores respondem a dúvidas e classificam os trabalhos dos alunos.
O Blocos de Notas Escolares do OneNote e o Microsoft Forms também se tornaram ferramentas populares entre os professores, que permitiram substituir as fichas e os testes em papel por uma plataforma mais interativa que ajuda a que toda a aula aprenda em conjunto.
“Os professores podem desconfiar da utilização de novas tecnologias na sala de aula”, explica Diogo Azeredo, responsável pela formação dos professores. “Mas, desde que introduzimos estas ferramentas, tem havido muito mais interesse e disponibilidade para experimentar coisas novas.
“Vi, por exemplo, professores a substituírem o quadro pelo OneNote. Assim, o que escrevem é partilhado instantaneamente nos portáteis dos alunos, o que facilita a troca de ideias em conjunto sobre um exercício.”
Os pais também são incluídos nesta nova abordagem e na forma como a tecnologia foi integrada na escola. Uma destas inovações é o modelo de aprendizagem invertida da Escolaglobal, onde os professores criam conteúdos personalizados em vídeo sobre uma matéria que vai ser dada e os disponibilizam aos alunos através do Microsoft Stream antes da aula, para que aprendam ao seu próprio ritmo.
“Esta abordagem ajuda os professores a concentrarem-se nas necessidades de cada aluno individual durante a aula”, afirma Diogo da Silva. “Temos atualmente uma equipa dedicada à criação de um repositório com estes vídeos, que muito nos ajudou no apoio a todos os alunos durante o encerramento das escolas.”
Uma transição fácil para a aprendizagem remota
Tendo em vista a segurança de professores e alunos, a Escolaglobal decidiu antecipar-se ao confinamento em resultado da COVID-19 e fazer a transição para um plano de aulas integralmente online através do Microsoft 365.
“Todos os nossos alunos tinham portáteis com o Windows 10 e já utilizavam estas ferramentas no dia a dia”, afirma Moutinho. “O Microsoft Teams transformou-se na nova sala de aula digital e o calendário do Teams revelou-se particularmente útil para garantir que todos tivessem os seus horários permanentemente atualizados.”
Para Moutinho e a sua equipa, não era apenas uma questão de continuar a dar aulas sem interrupções. A escola também pretendia assegurar que os alunos conseguiam fazer face a estas novas mudanças, quer do ponto de vista social, quer emocional. Esta foi uma parte integrante do projeto SEL da Escolaglobal, essencial para o bem-estar dos alunos perante este novo paradigma.
“Assegurámo-nos de que os professores também contactavam e falavam com as famílias, uma vez que estas podem ser mudanças difíceis, sobretudo para os alunos mais novos, uma vez que as relações com os seus educadores e professores podem ser muito fortes”, explica-nos Diogo da Silva.
“Agendámos atividades diárias através do Teams para os alunos se manterem ativos, inclusivamente durante as férias da Páscoa. Os alunos podiam gravar-se a si e às suas famílias a fazerem exercícios e, depois, partilhar através do Flipgrid, o que nos proporcionou uma excelente sensação de ter a nossa própria rede social.”
A adaptação ao novo normal
À medida que começam a atenuar-se as medidas de confinamento relacionadas com a COVID-19, a Escolaglobal está a adaptar-se a um novo normal, que nas próximas semanas e meses incluirá uma estratégia de ensino mista, tendo em conta a lenta reabertura das escolas e a preparação dos alunos para os exames finais.
“O próximo ano letivo vai certamente ser diferente, mas estamos preparados”, afirma Moutinho. “Alguns dias serão em casa, outros na escola. Pode funcionar das duas formas e todos estão muito à vontade com qualquer uma delas.”
Vivemos tempos em Portugal e no mundo em que nos foi pedido que encontrássemos uma solução de aprendizagem remota. Sem dúvida que o investimento da Escolaglobal em tecnologia ajudou a dar uma resposta rápida e eficaz a esta exigência ao assegurar que cada aluno continua a ter acesso a uma educação de alta qualidade, seja em contexto de sala de aula ou na mesa da cozinha.
“Nestes últimos meses, mostrámos que a aprendizagem remota não só é possível, como funciona,” acrescentou. “É um passo digital que o ensino teria de dar, pelo que estamos satisfeitos por termos implementado a infraestrutura que permite a sua concretização.”