Empresa de serviços financeiros é bancário sobre o futuro dos robôs
Raiffeisen desenvolveu um chatbot assim que pode manter-se competitivo e melhor servir os seus clientes.
Valter Cunha
Solution Specialist Security & Compliance & Risk
Numa sociedade cada vez mais digitalizada, o ritmo acelerado de inovação tem transformado a forma como vivemos, desde a internet até aos smartphones, redes sociais e computação em cloud. Com o aumento da adoção de tecnologias de inteligência artificial (IA), a segurança cibernética tornou-se ainda mais crítica. À medida que as organizações se tornam mais dependentes de tecnologias digitais, torna-se essencial garantir a segurança dos dados e das informações.
Nos últimos meses, temos presenciado uma mudança radical no cenário tecnológico que pode transformar ainda mais o mundo – a IA o machine learning estão a revelar-se como a vanguarda da tecnologia uma década antes do previsto e trazem uma capacidade revolucionária de analisar grandes conjuntos de dados e encontrar respostas onde antes só tínhamos perguntas.
O impacto da IA na segurança cibernética será profundo e significativo. Durante muito tempo, os hackers eram considerados ágeis e difíceis de combater. No entanto, com o avanço da IA, esta equação pode mudar a favor dos defensores, pois terão a capacidade de analisar e classificar grandes volumes de dados em tempo real, permitindo que respondam com mais rapidez e precisão do que as equipas de segurança convencionais. Tal pode tornar a deteção e a resposta a ameaças de segurança mais eficientes e eficazes do que nunca.
A IA também ajudará a formar novos profissionais em cibersegurança e reduzirá a complexidade de tarefas automatizadas. De acordo com um estudo da (ISC), a força de trabalho global em cibersegurança está a um nível sem precedentes, com uma estimativa de 4,7 milhões de profissionais, incluindo 464 mil contratados só em 2022. Contudo, o mesmo estudo refere que são necessários no mercado mais 3,4 milhões de trabalhadores em cibersegurança.
Há que ressaltar que a IA não é a “ferramenta” que resolverá todos os problemas de segurança em 2023, mas será cada vez mais importante que os clientes escolham fornecedores de segurança que saibam utilizar esta tecnologia de forma eficaz e responsável.
Como qualquer tecnologia emergente, é preciso estar sempre um passo à frente e é precisamente aí que tecnológicas como a Microsoft se têm dedicado. Enquanto gigante tecnológica, iremos investir 20 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos em cibersegurança, incluindo ferramentas, investigação e cooperação com a indústria para construir uma IA segura e responsável para todos. A Microsoft conta com 8.500 especialistas em segurança cibernética, em 77 países e mais de 15 mil parceiros na nossa rede de segurança, que analisam mais de 65 triliões de sinais diários.
Apesar do futuro promissor da IA, é essencial que os seres humanos estejam no controlo da tecnologia e que assumam inteira responsabilidade pela sua performance, ética e crescimento. Este é um compromisso que deve ser partilhado entre governos, indústria e sociedade para garantir que a IA seja utilizada para o bem e não para o mal.
Num setor em rápida evolução, há muito ainda a aprender sobre a IA e a cibersegurança, mas é importante que continuemos a avançar para aproveitar as oportunidades que a tecnologia oferece, enquanto protegemos a nossa segurança e privacidade.