Sandra Martinho
Education & Citizenship Lead
Durante a eHealthSummit, a Microsoft lançou um desafio aos participantes do evento: responder a um questionário sobre a utilização de tecnologias emergentes no contexto dos cuidados de saúde enquanto pedalavam para receber uma saudável recompensa: um sumo de fruta natural com uma fórmula (receita) à escolha.
Num universo de cerca de 350 respostas, torna-se evidente que as tecnologias de realidade aumentada e de inteligência artificial (IA) são absolutamente fundamentais para o futuro do sector. Contudo, nem todas as aplicações destas tecnologias são bem-vindas ou estão consideradas suficientemente maduras. Por exemplo, os cidadãos responderam de forma clara que não gostariam de ser atendidos por robots num centro de saúde ou hospital, preferindo um contacto pessoal e personalizado. Outro dos receios manifestados pelos cidadãos foi a pouca maturidade das ferramentas de IA no apoio ao diagnóstico.
Por outro lado, os profissionais não têm dúvidas a considerar a IA como uma tecnologia fundamental para o apoio ao diagnóstico e à interpretação de imagens (TAC, Rx, Ressonância Magnética) em diversos contextos e patologias, permitindo ganhos de eficácia e o aumento da segurança na prestação de cuidados.
A Literacia foi uma das questões mais relevantes a ser avaliada. Neste aspeto é também claro para que quem respondeu ao questionário que há muito trabalho a fazer na capacitação dos profissionais de saúde para a adoção de novas tecnologias e na respetiva gestão da mudança de hábitos e procedimentos.
No contexto da colaboração, a Realidade Aumentada foi considerada a tecnologia mais interessante no sentido de promover uma experiência imersiva de teleconsulta que permita sensações próximas da realidade no contacto entre o paciente e profissional de saúde, ao mesmo tempo promovendo a inclusão, acessibilidade e eficiência nos cuidados.
A tecnologia que em larga medida é considerada como a que proporciona mais benefícios para os vários actores e entidades do sistema de saúde é a IA aplicada na previsão e prevenção das doenças. Neste contexto, a Microsoft e os seus parceiros estão a dar grandes e sólidos passos. Seja na interpretação do genoma para o apoio ao diagnóstico e tratamento de patologias de forma atempada, seja na tradução do sistema imunitário humano, de forma a actuar preventivamente e personalizadamente no combate à doença.
Nota: Este estudo não pretende ser uma análise rigorosa e científica mas sim uma sondagem de opinião sobre o universo de visitantes do nosso stand.
De seguida apresentados o detalhe dos resultados do nosso questionário:
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