Perguntam-me muitas vezes “como é trabalhar na Microsoft?” e, como humana que sou, a minha resposta varia consoante o dia, o contexto, o estado de espÃrito. Mas, sem exceção, o sentimento que transparece é orgulho – orgulho em trabalhar numa empresa que torna o “vestir a camisola” (ou, neste caso concreto, a t-shirt) tão fácil.
Como a grande maioria da força de trabalho, valorizo cada vez mais o meu equilÃbrio, o conforto e a liberdade. “No one is you and that is your power”, embora não seja de frases feitas, esta é uma que se aplica bastante – também eu gosto de poder pôr o meu cunho pessoal em tudo o que faço, e também ter margem para “inventar”, experimentar, crescer, fazer coisas diferentes, aprender e expandir o meu conhecimento e os meus horizontes. E, por incrÃvel que pareça, o meu dia-a-dia é exatamente assim!
Quando tenho coragem para me levantar “mais cedo”, gosto de começar o dia com uma sessão rápida de Pilates. Chego a acrescentar uns pesos à mistura para aumentar a (tão necessária) energia para o dia que aà vem.
Esteja onde estiver – no escritório, em reunião, em casa, ou mesmo em viagem -, todos os dias são repletos de desafios – profissionais e pessoais – e todos os boosts de energia são bem vindos! O que seria de mim sem o meu café e o meu (muito esporádico…) mimo de chocolate?
A chave é planear cada dia (tanto quanto possÃvel), por forma a conseguir estar não só concentrada e preparada para me dedicar à s minhas tarefas, mas também o mais confortável possÃvel para as realizar.
Também é imprescindÃvel prever tempo para aprender, para sair da minha zona de conforto, pensar em alternativas, mudar, inovar, melhorar, dar largas à criatividade e ter milhentas ideias para o dia seguinte.
E é fantástico sentir que tenho a flexibilidade, as ferramentas, a tecnologia e o apoio para abraçar todos estes desafios e mais alguns, sem me perder (e aos meus ténis) pelo caminho.
Melhor ainda é que, depois de toda a agitação, e ultrapassada a primeira onda de desafios do dia, ainda tenho o tempo e a disponibilidade para me dedicar ao que me faz mais feliz: a minha famÃlia e amigos, ou para me desafiar a estudar, ler, escrever mais umas linhas do meu livro (sim, é um [constant] work in progress), ver uma série, ou até abraçar um novo desafio virtual na minha Xbox e, quem sabe, ter mais algumas ideias para juntar à pilha.
É inevitável – as linhas que separam o trabalho e a vida pessoal acabam por se esbater… Mas os limites à criatividade, imaginação e aprendizagem esbatem-se com elas!