Sou melhor profissional porque sou mãe e sou melhor mãe porque sou feliz como profissional.
Gosto de fronteiras definidas entre uma vertente da minha vida e a outra, mas as fronteiras geográficas sabem-me bem ultrapassar.
Foram quilómetros sobre rodas de mota das viagens que fiz pela Europa, quando ainda era estudante de Engenharia Química no Instituto Superior Técnico.
Hoje em dia, acabo por somar carimbos, mas no passaporte. Ele que me leva muitas vezes a Seattle, sede da Microsoft Corporation, e a muitos outros destinos de férias – quer a desfrutar de sol, praia e sandálias, ou a descer montanhas a esquiar. Em minha casa multiplicam-se guias e fotografias – muitas estão na cloud, mas coleciono também muitas instantâneas Polaroid.
Na Microsoft abracei o growth mindset – uma cultura organizacional do “aprender” que suporta novas ideias e honest mistakes. O livro “Hit Refresh”, do CEO da Microsoft, Satya Nadella, é essencial na cabeceira.
Em todas estas viagens, uma das minhas companheiras e uma aliada constante na minha vida: a música. Estudei Piano no Conservatório e isso pautou a minha paixão também por espetáculos, concertos, playlists e vinis…
A minha vida vai oscilando entre o digital e o analógico: não dispenso o meu telemóvel – com todas as apps que uso no meu dia-a-dia, o meu Surface Pro – que é o melhor dispositivo de trabalho em mobilidade, mas também livros, jornais e revistas, que aprecio também nas suas versões mais tradicionais.
Totalmente transversal a tudo o que me representa está o mais importante: a minha família. Tenho três filhas e uma gata, irmãos, sobrinhos, família alargada, uns pais fantásticos. E um pai, que se arrisca por vezes na poesia.
As minhas filhas viajam muitas vezes comigo e são as melhores companheiras de aventuras. Não abdicam dos patins, do vólei e da pintura – e com tudo isto polvilham a minha vida de cor.